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Tudo sobre o método KABAN

  • Foto do escritor: Criativa com pinta
    Criativa com pinta
  • 18 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura
Olá leitores! Espero que a semana vos tenha corrido bem e vamos fechá-la em grande: com um post sobre um método que promete mudar a tua vida! Queres saber mais sobre este método revolucionário? Vem comigo!

Kanban é um termo de origem japonesa e significa “cartão”ou “sinalização”. O Kanban como as outras técnicas vieram para modificar uma produção que era ainda guiada pelo modelo fordista de produção, utilizado desde o começo do século XX em boa parte das industrias, em todo o planeta. No sistema fordista, a indústria funcionava através de uma linha de produção onde as mercadorias eram fabricadas e montadas em um ritmo constante. No começo, este sistema teve um grande sucesso pois a economia industrial dos Estados Unidos passou por um grande período de expansão, o que fazia com que o stock de automóveis da montadoras fosse facilmente liquidado. No entanto, este cenário mudou drasticamente depois de uma crise económica e o consumo caiu drasticamente. Como as indústrias continuaram a produzir em grande escala, os produtos não eram vendidos e gerava-se uma crise de superprodução. Assim, surge o método Kaban, que não passava de um sistema de abastecimento e controlo de stocks: conforme os produtos vão sendo vendidos, os espaços vazios vão sendo reabastecidos. São utilizados cartões para o controlo e cada cartão, que está dividido por prioridade, indica que um material foi utilizado e precisa ser reposto. Esses cartões são colados numa grande grelha dividida em vários sectores, por onde o produto passa até se transformar num produto acabado.

A empresa japonesa de automóveis Toyota foi a responsável pela introdução deste método devido à necessidade de se manter um eficaz funcionamento do sistema de produção em série.


Sei que não está muito percetível, mas basicamente a tabelinha à escquerda vai sendo preenchida (ou o cartão vai sendo movido) consoante vai mudando de fase do produção. Desta forma todos sabiam o estado de produção de um produto e evitavam a superprodução, que conduzia ao aumento dos stocks.

Mas não vos vim dar uma aula de história e sim explicar-vos como é que este método pode ser aplicado no nosso dia-a-dia. É basicamente assim que funciona e que é utilizado nas grandes empresas: possui três campos, o To Do (para fazer), Doing (Em execução) e Done (Finalizado), no entanto, podem ser criados novos itens. Os campos são abastecidos com cartões, que trazem informações sobre a tarefa a ser executada, o nome da pessoa responsável e a hora que foi pedido, sendo que cada cartão deve conter apenas uma tarefa. Tu, nos teus afazeres diários, deves aplicá-lo da seguinte forma:


E, como já referi inúmeras vezes, uma app que se baseia muito neste método é o Trello (clica aqui para saberes mais). Utilizo-a para gerir os conteúdos que posto nas redes sociais e divido-a em: ideias de posts / posts escritos / posts publicados. Vou movendo o post consoante ele passa por cada uma destas etapas e, depois de um tempo, elimino-o.


Pista de hoje: m (se não sabes do que se tratam estas pistas consulta o 1º post de janeiro, "Ano Novo, vida nova!")

Espero que tenhas gostado do post que preparei com muito carinho para ti! Vejo-te amanhã mas se não aguentas podes sempre seguir-me no instagram e ficar a par de todas as novidades (clica aqui - @criativacompinta).

Até à próxima!

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